Imperialismo - A Partilha da África

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
No século XIX, alguns países europeus iniciaram uma fase de intensa e crescente industrialização. A grande quantidade de capitais acumulados e o desenvolvimento acelerado de novas tecnologias, gerou a necessidade de expandir o mercado e os investimentos.

Neste tempo a Europa era vista como centro do mundo, o europeu era o modelo de homem e o resto do mundo foi considerado terra sem dono e os povos que o habitavam eram selvagens.
Tinham como argumento que um povo civilizado seria aquele que tivesse a mesma cultura européia, isso é, o mesmo modo de vida e o mesmo desenvolvimento. Alguns tinham por argumento a religião. Queriam levar a palavra de Deus aos povos que não eram cristãos.


ÁFRICA ANTES DO IMPERIALISMO A proximidade do continente africano e a grande extensão do território, despertou o interesse das grandes potências européias. Iniciou-se uma verdadeira corrida para África para buscar o domínio de novos espaços e ampliar as possibilidades econômicas. Nessa corrida, a concorrência entre países industrializados da Europa foi grande até mesmo perigosa.
Para evitar confrontos e guerras, os países europeus reuniram-se em 1884 na chamada Conferência do Congo, que teve lugar em Berlim e na qual a África foi repartida entre os estados europeus participantes. O resultado desta conferência foi a ocupação quase completa de África pelos europeus.

O último grande complexo a ser ocupado por um país europeu foi a enorme bacia hidrográfica do Zaire, que em 1908 foi adquirida pelo Rei dos Belgas, recebendo a designação de Congo Belga.

ÁFRICA PARTILHADA APÓS A CONFERÊNCIA DE BERLIM

No fim da primeira década do século XX existiam assim, em todo o Continente Africano, apenas dois países independentes da Europa: a Etiópia e a Libéria.
A corrida imperialista não foi pacífica. Os colonizadores usavam de violência com a população, utilizando a exploração pela força e submissão racial.De uma forma ou de outra, sempre menosprezaram os povos colonizados.

Além disso, os europeus não estavam preocupados com o desenvolvimento e o bem-estar da população africana. A ocupação paralisou o desenvolvimento específico dos povos e feriu suas culturas e autonomia.

Mesmo que os europeus tenham exportado a medicina moderna, lançado as bases das primeiras infra-estruturas para o desenvolvimento econômico e social (desenvolvimento do ponto de vista europeu) e proporcionado a ligação intensiva de África ao resto do Mundo, organizaram as economias das suas colônias de maneira que servissem melhor os seus próprios interesses, como economias complementares das respectivas metrópoles.


Se o neocolonialismo levou progresso e desenvolvimento aos povos colonizados como alguns insistem em afirmar, por que ainda hoje a África possui o pior Índice de Desenvolvimento Humano(IDH), o maior Índice de Pobreza Humana e o menor PIB per capita do mundo? Por que ainda tem as maiores taxas de natalidade, subnutrição, analfabetismo, mortalidade, mortalidade infantil e crescimento demográfico? Não bastasse isso, o continente está assolado por epidemias, principalmente de HIV, e pela fome.


Antes do domínio imperialista, a África era composta por diversas etnias diferentes na língua, na religião e nos costumes. Após a Conferência de Berlim, 53 países surgiram artificialmente, juntando diversos grupos etnoculturais, muitos deles rivais, que foram forçados a coexistir sobre a mesma fronteira. Tal fato acentuou os conflitos tribais no continente, situação que se perpetua até hoje.
Países como Angola e Ruanda estão marcados pela guerra civil.

Mesmo com o fim de um conflito que durou mais de 30 anos, os angolanos contabilizam 1 milhão e meio de mortos, centenas de milhares de refugiados e um território “enfeitado” com 14 milhões de minas terrestres. Ao final da guerra, cerca de 3 milhões de pessoas correm o risco de morrer de fome.


Em Ruanda, a disputa pelo poder político entre os grupos étnicos tutsis e hutus matou mais de 1 milhão de pessoas e hoje convive com 2 milhões de refugiados. A Nigéria, décimo produtor de petróleo do mundo, vive dias tensos por causa de seus 250 grupos étnicos.

Atualmente, o pior conflito ocorre na República Democrática do Congo, ex-Zaire. O governo e quatro grupos guerrilheiros enfrentam-se numa guerra que matou, em apenas três anos, cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Qual será o futuro da África?

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Vamos estudar galera!!!

sábado, 14 de fevereiro de 2009
Moçada,

aluno meu vai passar apurado se disser qualquer besteira semelhante a essas...Deus é mais!!!








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Estranho caso de amor

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Conviver com os alunos diariamente é muito bom. Já presenciei fatos engraçados e interessantes ao longo dos anos. Mas um fato chamou minha atenção nessa primeira semana de aula. Uma aluna da 7ªC demonstrou um súbito e estranho interesse pela parede da sala de aula.
Isso mesmo: p-a-r-e-d-e. A parede estava soltando a película da tinta que estava em excesso e a aluna investiu boa parte do seu precioso tempo em descascar a parede. Ela olhava, passava a mão, encostava o rosto e até suspirava...Eu chamei a atenção mas não adiantava. Novamente ela se voltava para a parede.
E depois, ainda teve gente que ficou com inveja.

Mistérios...Estranhos mistérios do comportamento humano.





Gifs Animados

Primeiro dia de aula

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

É moçada...o dia chegou! Alguns com sono, outros com preguiça e outros com total disposição. Assim começamos o ano letivo. Tirei algumas fotos para registrar o momento e aos poucos vamos voltando ao ritmo de estudos.
O que você achou do primeiro dia? Comente e deixe "a tia" feliz!
beijos

Início das aulas

sábado, 7 de fevereiro de 2009
Nossa vida é feita de escolhas e somos o resultado das decisões que tomamos diariamente, por mais simples que sejam. Diariamente escolhemos caminhos, coisas, pessoas...E todos os dias temos a oportunidade de tomar novos rumos e de criar o futuro, mudando, corrigindo ou retomando a rota da nossa vida. Isso é mágico! É maravilhoso!

Ser professora foi uma escolha que fiz há algum tempo. Essa escolha exigiu sacrifícios, abandono, estudo e dedicação. Não foi por imposição de meus pais ou por falta de opção: eu escolhi minha profissão. Por isso, amo o que eu faço e não tenho vergonha de dizer que sou apaixonada pela escola, pela sala de aula, pelos alunos e tudo que se relaciona ao saber e à educação.
Você também faz suas escolhas. E mesmo que venha à escola simplesmente por imposição da família e que escolha não estudar mas apenas freqüentar a escola, já fez sua opção. Afinal, não escolher já é uma escolha. Cada um sabe a sua história.
Se quisermos conduzir nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos.
No início de cada ano letivo há grande expectativa em relação aos professores e alunos. Os alunos esperam encontrar no professor o mestre que os receba com dedicação e conteúdo. Os professores desejam encontrar uma turma que esteja aberta ao aprendizado. Quando estas expectativas se encontram e se fundem, aí então é mais provável que no fim de cada aula, não estejamos exaustos ou frustrados e sim felizes, por, em algum aspecto em nossa vida, nos realizarmos.
Não basta um professor talentoso, tão pouco um aluno dedicado. É preciso mais: é preciso compromisso, paciência, esperança de tornar o mundo e a nós mesmos cada dia melhores.

Um ambiente que proporcione edificação, alegria, troca e não uma obrigação. É desta forma que desejo me sentir em todos os nossos encontros.

Sucesso em 2009!!! É o que desejo a todos os alunos e colegas de trabalho.




O castelo do nooobre deputado

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Você está procurando um imóvel para comprar?
Seus problemas acabaram!!!



Encontrei para você um castelo dos sonhos, inspirado nos contos de fada e na arquitetura medieval, avaliado em 58 milhões de reais. Mas o melhor de tudo é a localização: fica no interior de Minas Gerais, especificamente no distrito de Carlos Alves, vilarejo de pouco mais de 1.000 habitantes e 300 casas, no município de São João Nepomuceno, a 70 quilômetros de Juiz de Fora.


A obra é fan-tás-ti-ca e deixaria até a Cinderela de queixo caído. São 7.500 metros quadrados de área construída em 192 hectares, 32 suítes, dezoito salas, oito torres, 275 janelas, piscina com cascata, fontes e espelhos d'água.
Das oito torres do castelo, a mais alta é a que abriga no topo a suíte do casal, com 110 metros quadrados. Tem 47 metros de altura, igual a um prédio de treze andares. Cada uma das 32 suítes conta com quatro cômodos: quarto, sala de estar, closet e banheiro. O castelo está equipado, ainda, com uma cozinha industrial capaz de atender 200 pessoas, dois elevadores, sistema de aquecimento central, uma capela e um anexo de lazer, com sauna, salão de jogos e de ginástica. Também possui uma adega subterrânea climatizada, com capacidade para 8 000 garrafas. As quase três centenas de janelas são feitas de madeira sucupira. As escadarias são de granito escuro.



(As fotos são de Leonardo Costa)


O dono chama-se Edmar Batista Moreira. É um ex-capitão da Polícia Militar que, da noite para o dia, se transformou em empresário bem-sucedido e deputado federal. Está no quarto mandato como deputado federal, o primeiro pelo PRN de Fernando Collor e o segundo pelo PPB de Paulo Maluf. Atualmente é do DEM e foi eleito na última segunda feira, vice-presidente da Câmara. O novo corregedor da Câmara defende o fim do julgamento de parlamentares no Conselho de Ética.

Em doze anos de obras, a construção consumiu cerca de 10 milhões de reais – mais do que o preço de muitos castelos "de verdade" no interior da França.
A questão veio à tona porque o deputado não teria declarado seu singelo imóvel na relação de bens enviada à Justiça Eleitoral. Edmar Moreira disse hoje, em entrevista, que transferiu o castelo para seus dois filhos em 1993. Ele afirmou também que tem os comprovantes que podem mostrar que ele não deve nada à Previdência Social.
Tenha dó, nobre deputado. Dó do povo...