Resumão sobre História do Paraná

quarta-feira, 1 de maio de 2019


POVOS INDÍGENAS

Ø antes de 1500 – mais de  400 mil habitantes
Ø grupo linguístico Tupi - Xetás e os Guaranis: margens do Rio Paraná.
Ø grupo Jê ou Tapuia - Kaingangs : regiões de Palmas e Guarapuava e proximidades dos rios Tibagi e Ivaí; Xokleng – vindos de Santa Catarina
Ø Década de 1970: processo de despopulação entre os índios
Ø 1975: 2500 indígenas no Estado
Ø 1985: somavam 5.000.
Ø Atualmente: cerca de 9.000 índios vivem em reservas ou em aldeias (Mococa, Apucaraninha)
Ø Responsabilidade dos Conselhos Indígenas Regionais ligados à FUNAI.
Ø Crescimento da população indígena: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas.
Ø Áreas demarcadas para os Kaingangs, e recuperação de terras para os Guaranis.
Ø Visão preconceituosa dos livros didáticos: indígena como parte da natureza, como vítima indefesa ou com vícios como preguiça, beberagem, nomadismo, selvageria.

OS PRIMEIROS COLONIZADORES
Ø Província de Guairá: entre os rios Paranapanema, Pananá, Piquiri e Tibagi.
Ø Tratado de Tordesilhas: a maior parte do território paranaense pertencia aos espanhóis.
Ø O litoral pertencia aos portugueses: Capitania de São Vicente/ Santana
Ø Viagem de Álvares Nuñez Cabeza de Vaca
Ø Os espanhóis fundaram
Ø 1554 à Ontiveros (Rodrigo Del Vergara)
Ø 1556 à Ciudad Real Del Guairá (Rodrigo Del Vergara)
Ø 1576 à Vila Rica do Espírito Santo (Ruy Diaz Melgarejo)
Ø Missões e reduções jesuíticas: Nossa Senhora do Loreto, Sâo José
Ø Encomiendas: mão de obra indígena
Ø Presença de bandeirantes que destruíram as reduções caçando índios.

PRIMEIRAS CIDADES
Paranaguá
Ø povoamento iniciado pelo espanhol Gabriel de Lara: capitão-mor da capitania de Paranaguá
Ø descoberta de ouro (de aluvião)
Ø  9 de janeiro de 1649, a Vila Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá: 1ª vila
Ø As cidades de Antonina, Guaraqueçaba e Morretes surgem com presença de faiscadores na região.
Curitiba
Ø Presença de mineradores vicentinos
Ø 1668: Gabriel de Lara mandou erguer o pelourinho no povoado
Ø 29 de marco de 1693: o povoado foi oficializado como Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba
Ø 1842: tornou-se cidade / primeira capital

TROPEIRISMO
Rota das tropas: Viamão – Campos Gerais – Sorocaba – Minas Gerais
Ø Comércio do gado e do charque
Ø Ponto de parada: surgem cidades como Ponta Grossa, Lapa, Palmeira, Castro.
Ø Integrou as regiões da colônia

ECONOMIA PARANAENSE
Ø ERVA-MATE àcoleta: mão de obra indígena

Ø PECUÁRIA à com o tropeirismo surgiram fazendas administradas por capatazes e pequenos sítios. Presença de homens livres e escravos.

Ø MADEIRA à Florestas ricas em pinho, embuia, peroba e cedro.

Ø CAFÉ à norte do estado (séculos XIX e XX).
Norte Velho: (1860 a 1925) divisa com São Paulo até Cornélio Procópio. Mineiros e paulistas: Santo Antonio da Platina, Venceslau Brás, Jacarezinho e Cambará.
Norte Novo:Cornélio Procópio a região do rio Iraí, passando por Londrina. Paulistas, mineiros, nordestinos e imigrantes japoneses, alemães e portugueses.
Norte Novíssimo:De Londrina a Paranavaí entre 1920 e 1960 (Cianorte, Umuarama).
Ø Fortes geadas na década de 1970
Ø Substituídas por outros produtos de menor risco.

Ø SOJA à A partir de 1960: para exportação

CAMINHOS
Ø PEABIRU à Liga o Peru a São Vicente.
Ø GRACIOSA à Importante via de comunicação entre Curitiba e Antonina, passando por Morretes e Porto de Cima.
Ø ITUPAVA à Também conhecido como Estrada de Cubatão, foi uma das primeiras vias de comunicação entre o litoral e o Planalto de Curitiba.
Ø ARRAIAL à Liga Morretes a Curitiba passando por São José dos Pinhais.
Ø VIAMÃO à Era o caminho das Tropas que ligava Viamão, no Rio Grande do Sul até Sorocaba, também conhecido como Estrada da Mata.

POVOAMENTO – IMIGRAÇÃO
Ø Imigração estrangeira: iniciou-se em 1829
Ø famílias alemãs instaladas em Rio Negro
Ø Franceses na Colônia Teresa
Ø após 1860, italianos, poloneses, ucranianos, alemães, japoneses e neerlandeses.
Ø Poloneses (Curitiba, Araucária, Irati) são agricultores e comerciantes e introduziram a carroça de toldo.
Ø Italianos (Colombo, Santa Felicidade) são agricultores e comerciantes, famosos pela culinária.
Ø Os alemães (Rio Negro, Cambé, Rolândia) agricultura e indústria.
Ø Os japoneses (Assaí, Uraí, Bandeirantes) dedicam-se à horticultura.
Ø Os ucranianos (Cruz Machado, Ponta Grossa) agricultura e artesanato.
Ø Os neerlandeses (Castro, Ponta Grossa, Guarapuava) desenvolvem as indústrias de lacticínios.
Ø As migrações nacionais internas procuram, no estado, a região metropolitana e as partes pouco exploradas do norte, oeste e sudoeste.

A OCUPAÇÃO DO NORTE DO PARANÁ
Ø O povoamento com fins militares e administrativos: proteção de terras e cobrança de impostos.
Ø 1860, mineiros e paulistas: atraídos pela terra fértil - plantar café e criar gado
Ø Construção da estrada de ferro de Sorocaba até Ourinhos: fronteira com o Paraná.
Ø Venda de lotes de terras para pessoas interessadas e para companhias colonizadoras
Ø Ingleses: “Brasil Plantations Syndicate”
Ø Companhia subsidiária: a Companhia de Terras Norte do Paraná.
Ø Lord Lovat: representante das companhias, adquiriu inúmeras glebas situadas entre os rios Tibagi, Paranapanema e Ivaí – 515.000 alqueires.
Ø Terras divididas em lotes urbanos e rurais e vendidas através de propagandas - “terra roxa sem saúva”
Ø Imigração intensificada a partir de 1930.
Ø Surgem cidades como: Londrina, Apucarana e Maringá.
Ø Outras companhias colonizadoras atuaram em Assaí, Uraí e Sertanópolis.

A OCUPAÇÃO DO OESTE DO PARANÁ
Ø Completo abandono da região a partir de 1630
Ø Em 1881 surgem as obrages: exploração da erva-mate e madeira por argentinos (obrageros).
Ø Mão-de-obra: mensus (mensalistas) -paraguaios, descendentes dos índios guaranis (semi-escravidão)
Ø 1924:abertura das estradas e colonização.
Ø 1946:Madeireira Colonizadora Rio Paraná S.A. (Maripá) - venda de lotes urbanos e rurais
Ø Foz do Iguaçu, Toledo, Cascavel, Guairá, Medianeira

A OCUPAÇÃO DO SUDOESTE DO PARANÁ
Ø Exploração da erva-mate: 1894 – imigrantes provenientes do Rio Grande do Sul, de Guarapuava, de Ponta Grossa e argentinos.
Ø Pequena agricultura e suinocultura
Ø Compra e venda de terras ilegais por ação do governo e de firmas desonestas.
Ø Expulsão dos caboclos, antigos habitantes.
Ø Região de conflito (tensão até 1961)


EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Ø Floriano Bento Viana, capitão das milícias, solicita ao Juiz de Fora a nomeação de um governador provisório e que efetivasse a separação em relação a São Paulo (15 de julho de 1821). O pedido foi negado.
Ø Fase parlamentar (1843-1853):o deputado Carneiro de Campos apresenta um projeto para elevar a 5°. Comarca à condição de província.
Ø Francisco de Paula Gomes e Francisco Correia Júnior: panfletagem
Ø O deputado Saião Lobato retarda o processo de emancipação.
Ø Em 1850, o senador Batista de Oliveira apresenta uma emenda ao projeto de emancipação da Comarca do Alto Amazonas propondo a extensão desse benefício à 5ª comarca de São Paulo.
Ø Apoio de políticos baianos e mineiros
Ø 29 de agosto de 1853: o imperador D. Pedro II assina a lei nº 704 aprovando a instalação da Província do Paraná (oficializada em 19 de dezembro de 1853).
Ø O baiano Zacarias de Góes e Vasconcelos assume como primeiro presidente da província.
Ø A província contava com duas cidades – Curitiba, fixada como capital, e Paranaguá; 7 vilas e 6 freguesias.


O EPISÓDIO CORMORANT
Ø Contexto da lei Bill Aberdeen (1845)
Ø O cruzador britânico Cormorant entrou na Baía de Paranaguá para aprisionar navios brasileiros carregados de escravos trazidos da África. (1850)
Ø O fato provocou a revolta dos moradores locais
Ø Da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres (Ilha do Mel), o Cormorant foi atacado.

REVOLUÇÃO FEDERALISTA
Ø Floriano Peixoto designou o Coronel Gomes Carneiro para bloquear a marcha dos maragatos até o Rio de Janeiro.
Ø Gomes Carneiro organizou o Cerco da Lapa. Com 1.400 homens.
Ø Gomes Carneiro conseguiu resistir às forças revoltosas de 14 de janeiro a 11 de fevereiro de 1894.
Ø Foi o tempo suficiente para que os reforços governistas pudessem instalar-se em Itararé, limite entre São Paulo e Paraná.

GUERRA DO CONTESTADO
Ø conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
A Guerra
Ø Construção da estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul por uma empresa estrangeira – Brasil Raiway
Ø Milhares de famílias de camponeses e pequenos proprietários perderam suas terras.
Ø Estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação: Southern Brazil Lumber & Colonization Company
Ø Desemprego de trabalhadores com o fim da obra da ferrovia.
Ø insatisfação popular e liderança do beato José Maria – “Monarquia Celeste”
Ø Policiais e soldados do exército foram enviados para desarticular o movimento.
Ø Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais.
Ø José Maria é morto. Tropas oficiais prendem Adeodato- trinta anos de prisão.
Ø Os sertanejos se dispersam, abandonando as questões religiosas e aproximando-se do banditismo.
Ø Realizam constantes ataques: dominam Caraguatá, Papanduva, Itaópolis, incendeiam a estação Calmon, atacam a estação São João e ocupam Curitibanos.
Ø setembro de 1914: o governo federal mobiliza 7.000 homens incluindo quatro aviões.
Ø No governo de Venceslau Brás, Paraná e Santa Catarina decidem a Questão do Contestado: dos 48.000Km2, o Paraná ficou com 20.000Km2 e Santa Catarina com 28.000Km2.


OS CURDOS
Ø Na década de 1930, companhias inglesas encontraram petróleo o Iraque.
Ø Territórios habitados pelos curdos que reagiam com violência à presença estrangeira.
Ø Interesse dos ingleses em se livrar dessas tribos beduínas.
Ø Negociação com o Lord Lovat, inglês que atuava no Paraná para transferir parte dessas populações curdas para o Norte do Paraná.
Ø Permissão do governo brasileiro para recebem 100 mil imigrantes curdos. (governo endividado)
Ø Negociação sigilosa tornou-se pública em 1934: reação da imprensa curitibana – escrita e rádio(PRB2, Rádio Clube).
Ø Constituinte de 1934 – Vargas recuou

ERA VARGAS
Ø Primeiras décadas do século XX: crise social, manifestações, greves operárias em Curitiba contra o governo de Affonso Alves de Camargo.
Ø Reflexo da política nacional e o estrangulamento da máquina eleitoral.
Ø Revolução de 1930 - governador Affonso Camargo foi deposto.
Ø Vargas instalou sindicâncias no tesouro do estado
Ø Nomeação para aliados de confiança no Banco do Estado do Paraná, no Porto de Paranaguá e no Departamento de Terras.
Ø Concessões de terras foram anuladas.
Ø Julho de 1932: o governador provisório Mário Tourinho foi substituído pelo Interventor Manoel Ribas - investiu na restauração de estradas e na construção de um plano viário.
Ø Manoel Ribas foi eleito governador do Paraná em 1934, após a aprovação da nova constituição.
Ø Permaneceu no cargo até 1945 quando Getúlio Vargas foi deposto. (Estado Novo)
Ø  Em 1943, Vargas cria o Território Federal do Iguaçu: de setembro de 1943 a setembro de 1946, a área que corresponde às regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e o oeste de Santa Catarina passou a constituir o território federal do Iguaçu. Administrado diretamente pelo governo federal, a região cobria toda a fronteira dos dois estados com Paraguai e Argentina e fazia parte da “Marcha para o Oeste”.

GUERRA DE PORECATU (1951)
Ø foi um conflito entre posseiros e policiais do Estado que se deu na cidade de Porecatu (Centenário do Sul) na década de 1950.
Ø o governador Moysés Lupion (1947 a 1951) autorizou a venda de terras devolutas que já estavam sendo desbravadas e trabalhadas pelos posseiros que apenas aguardavam para conseguir o título definitivo de posse da propriedade.
Ø Os posseiros procuraram as autoridades. O governo os ouviu em audiências públicas, prometeu 10 alqueires de terras devolutas na região de Paranavaí aos que tivessem problemas com a documentação. Mas como esse acordo não foi cumprido pelas autoridades.
Ø os reclamantes se organizaram em grupos armados a fim de proteger o que lhes pertencia, dando início à guerra.
Ø Os posseiros foram instruídos pelo PCB mas muitos foram presos e julgados.


GOVERNADORES

Ney Braga (1961 – 1965)
            É considerado o modernizador do Paraná, lançando em seu primeiro mandato, de 1961 a 1964, o Plano de Desenvolvimento Econômico do Paraná, que criava as bases de infra-estrutura do estado. Ney Braga fez a primeira ligação terrestre do norte do Paraná com Paranaguá – a Rodovia do Café –, reativando também o porto e ligando os “dois Paranás”.
      Entre as principais obras de sua administração, citam-se: a criação da TELEPAR – Companhia de Telecomunicações do Paraná, CAFÉ DO PARANÁ – Companhia Agropecuária de Fomento Econômico, COHAPAR – Companhia da Habitação do Paraná, da SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná, da FUNDEPAR – Fundação Educacional do Paraná, do Conselho Estadual de Educação, construção da rodovia do Café, ligando o Norte ao Sul, expansão das atividades da COPEL, construção de hidrelétricas Chopin I e Figueira II, criação da CODEPAR – Companhia de Desenvolvimento do Paraná, entre outras.


Paulo Pimentel (1966 – 1971)
       Em 1965, foi eleito governador pelo Partido Trabalhista Nacional. Seu governo foi responsável pela interiorização do ensino superior, com a criação de universidades estaduais em Londrina, Maringá e Ponta Grossa.
          Investiu na saúde, estimulou o desfavelamento, projetos de assistência social, obras públicas, agricultura, rodovias novas e pavimentação de outras. Implantou a Telepar. Foi eleito deputado federal, e participou da Assembleia Nacional Constituinte, de 1987.


José Richa (1983 – 1986)
            Primeiro governador eleito após o restabelecimento das eleições diretas para os governos estaduais, Richa desenvolveu projetos sociais como o leite das crianças, e da o uso da carne de soja. Iniciou a construção da hidrelétrica de Segredo e investiu no Programa Clic Rural, levando energia elétrica para o campo.
            Participou ativamente na campanha das Diretas Já para a Presidência da República.
Fui um dos principais críticos a ações da ditadura e dos projetos da ARENA.


Álvario Dias (1987-1991)
            Iniciou uma série de reformas e atualizações das vias do Paraná. É um dos primeiros governadores do estado que segue uma tendência surgida no Brasil no fim da década de 1980 de estampar uma marca ao seu governo. Incentivou a produção agrícola liberando financiamentos, mas gerando endividamento. Fechou o BADEP - Banco de Desenvolvimento do Paraná foi fechado, milhares de servidores públicos foram demitidos, os salários achatados, entre outras políticas que lhe renderam o título de precursor do neoliberalismo no Paraná e das privatizações no Paraná.
            Permitiu o ataque das tropas de cavalaria da policia contra os professores das escolas públicas na greve de 1988.


Jaime Lerner (1994 – 2002)
           Privatizou o Banestado, a Telepar e abriu cerca de 48% do capital da Sanepar.
           Concedeu o direito de explorar as rodovias federais à iniciativa privada.(pedágio)
         Em 2001, o Governo teve a tentativa de privatizar a Copel, mas a tentativa é frustrada pelos deputados estaduais e ações populares.
         Pretendia consolidar os projetos dos Anéis de Integração e da industrialização, completando os vazios nas diversas cadeias produtivas, das quais quatro áreas eram priorizadas: processamento de cítricos; embutidos de aves e suínos; couro; e o fechamento do ciclo metal-mecânico, este prioritário devido à ambição da gestão Lerner de tornar o Paraná o 2° maior pólo automobilístico do país. Empresas se instalaram no Paraná como a Chrysler, em abril de 1998, a Renault em dezembro de 1998,  a Audi-Volkswagen, em janeiro de 1999.

Roberto Requião (1991 – 1994 )(2003- 2010)
          Priorizou programas pautados pelos investimentos públicos centralizados como o Panela Cheia e o Bom Emprego Fiscal, engavetando muitas das idéias de privatização e enxugamento da máquina pública que haviam surgido na gestão anterior.
         Construiu a Ferroeste, que ligava a cidade de Cascavel ao Porto de Paranaguá em parceria com o Exército Brasileiro. Concluiu a Usina Hidrelétrica de Segredo, conquistando autossuficiência energética para o estado.
        Duplicou a rodovia Curitiba-Garuva, obra realizada com recursos do estado. Iniciou a construção da Ponte Ayrton Senna, entre Guaíra (Paraná) e Mundo Novo (Mato Grosso do Sul), que é a maior ponte fluvial do Brasil. Inicia também as obras da Usina de Salto Caxias.
        Inicia o projeto Educação Paraná Digital, projeto de inclusão digital que permitiu a entrega das Tevês pen-drive nas escolas estaduais.  Proibiu o embarque de transgênicos no Porto de Paranaguá. Ficou conhecido pelo nepotismo.

QUESTÕES
1. Os índios que habitavam as terras hoje pertencentes ao estado do Paraná eram divididos em dois grandes grupos: os tupi-guaranis, que predominavam no litoral, e os tapuias ou jês. Sobre esses habitantes, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   Os tupi-guaranis praticavam a agricultura, plantando milho, mandioca, algodão e fumo.
02)   A erva-mate, cujo consumo é bastante disseminado na região Sul do Brasil, já era utilizada pelos índios.
04)   A agricultura praticada pelos tapuias era bastante desenvolvida, com a utilização de um arado de madeira que os tupis desconheciam.
08)   Os tupi-guaranis produziam objetos em cerâmica, teciam redes a partir do algodão que cultivavam e produziam farinha de mandioca.
16)   Para estudar as populações indígenas que viveram no Paraná, os pesquisadores recorrem a procedimentos e a técnicas próprias da Arqueologia.


2. Sobre a colonização europeia da região do Brasil que hoje constitui o território do Estado do Paraná, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   A região compreendida entre os rios Paranapanema, Paraná e Iguaçu, em que está inserido, em nossos dias, o norte paranaense, teve como primeiros colonizadores europeus os adelantados e os jesuítas de origem espanhola.
02)   Os primeiros núcleos populacionais de origem europeia no Guairá, região que hoje faz parte do Estado do Paraná, foram Cuidad Real del Guairá e Vila Rica Del Spirictu Santu.
04)   A fixação definitiva de colonizadores europeus no litoral paranaense ocorreu após a descoberta de ouro na região da baía de Paranaguá.
08)   Os bandeirantes abriram caminho para que os jesuítas portugueses, partindo de São Paulo, fundassem, no século XVI, 15 reduções na região norteparanaense, onde foram aldeados cerca de 350.000 índios Tapuya.
16)   O ouro retirado da baía de Paranaguá e levado para Lisboa tornou Portugal a mais poderosa monarquia europeia na primeira metade do século XV.

3. Sobre as missões jesuíticas fundadas na época colonial, na região que atualmente corresponde ao estado do Paraná, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   As missões dos jesuítas tinham o objetivo de dominar os índios para facilitar sua escravização pelos demais colonos brancos.
02)   As missões ou reduções eram povoações onde moravam juntos os índios e os padres da Companhia de Jesus.
04)   A expansão dos portugueses, já a partir do século XVI, sobre o território paranaense abriu o caminho para o estabelecimento das reduções dos jesuítas.
08)   A fundação de missões, por parte dos jesuítas, objetivava a catequização dos índios e relacionava-se aos objetivos de expansão do catolicismo, por parte da Igreja Católica, como reação ao crescimento da Reforma Protestante.
16)   A região entre os rios Ivaí, Piquiri e Paraná juntamente com a região dos Sete Povos das missões, no Rio Grande do Sul, são as únicas regiões do Brasil que tiveram missões dos jesuítas.


4.  O Tropeirismo foi uma importante atividade econômica do Paraná durante o Ciclo do Gado, no período colonial. Sobre esse assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   No Paraná, o Tropeirismo se desenvolveu basicamente na região dos Campos Gerais, que foi rota de passagem das tropas de burro que se dirigiam do Rio Grande do Sul aos estados de São Paulo e Minas Gerais, transportando carne e outras mercadorias.
02)   O Tropeirismo se desenvolveu durante a Guerra do Paraguai, na década de 1880, com o transporte de alimentos e de cavalos para o exército brasileiro acampado em Montevidéu.
04)   O Tropeirismo possibilitou o surgimento e o desenvolvimento de importantes cidades paranaenses, como Ponta Grossa, Lapa e Castro.
08)   O desenvolvimento do Tropeirismo no Paraná esteve intimamente associado ao transporte de alimentos à população de Minas Gerais, durante o Ciclo do Ouro neste último Estado, nos séculos XVIII e XIX.
16)   O Tropeirismo entrou em decadência a partir de 1810, quando entrou em operação a Ferrovia Curitiba-Belo Horizonte, construída pelo Barão de Mauá.


5. Sobre a história política do Paraná, assinale o que for correto.
01)   A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (1835-1845) foi um movimento político liderado pelo paranaense Bento Gonçalves e que teve por objetivo separar o Paraná do Império brasileiro e transformá-lo em uma república independente, a República de Piratini.
02)   O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão e a conceder direitos políticos aos ex-escravos, o que ocorreu em 1860.
04)   Um dos objetivos da Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas e pelo movimento tenentista, era acabar com o predomínio das elites agrárias do Paraná e de Minas Gerais, que se alternavam no governo federal desde a proclamação da República a partir do esquema político que ficou conhecido como a política do café com leite.
08)   A Revolução Federalista, desencadeada em 1893 por políticos do Rio Grande do Sul descontentes com o autoritarismo político do Presidente Floriano Peixoto, encontrou adeptos e também se alastrou pelo estado do Paraná. Os principais palcos da luta no Paraná foram as cidades de Curitiba, Lapa e Castro.
16)   A Revolução Constitucionalista de 1932, um dos mais importantes movimentos de contestação enfrentados pela Ditadura de Getúlio Vargas, foi uma revolta organizada em Curitiba por políticos da elite cafeeira paranaense descontentes com o esvaziamento do poder político do Estado após a Revolução de 1930.


6. Assinale o que for correto a respeito da história colonial do território que hoje corresponde ao estado do Paraná.
01)  A fundação de Curitiba está ligada à exploração dos vastos pinheirais nativos que cobriam o planalto paranaense. O pinho era vendido para Pernambuco e Bahia, onde era usado como embalagem para exportação de açúcar.
02)  Na fase inicial da colonização, o território paranaense sob domínio português ficou dividido entre duas Capitanias Hereditárias: as pertencentes a Martin Afonso de Souza e a Pero Lopes de Souza.
04)  No século XVII, as vilas de Antonina e Morretes tornaram-se importantes centros exportadores de açúcar para o mercado europeu.
08) Paranaguá foi o primeiro centro político administrativo estabelecido pelos portugueses em território paranaense, sendo elevado à condição de vila entre 1646 (ereção do Pelourinho) e 1648 (eleição para escolha das autoridades da Vila).
16)   Parte do território paranaense foi marcada pela ação missionária de jesuítas espanhóis que, entre o final do século XVI e início do século XVII, fundaram importantes reduções indígenas nas margens do rio Paranapanema.


7. Leia a citação a seguir e assinale o que for correto.
“Durante o segundo decênio do século XIX, a exportação do mate já era considerada como o principal elemento do comércio exterior paranaense. O movimento do Porto Paranaguá assumiu maiores proporções, sendo que até mesmo navios estrangeiros ali atracavam para fazer comércio e transportar o mate para os mercados platinos. Ainda nessa época o mate alcançara 44% do total da exportação do Paraná" (ANTUNES DOS SANTOS, Carlos Roberto. Vida Material e econômica. Curitiba, SEED, 2001, p. 42).
Sobre este tema, assinale o que for correto.
01)   A adaptação e cultivo do mate em todo o território paranaense foi um dos fatores que contribuíram para que o Estado fosse o maior exportador brasileiro desse produto naquela época.
02)   Naquele contexto, a metalurgia e a indústria madeireira desenvolveram-se como suporte à indústria do mate.
04)   Desde o início, a indústria do mate paranaense empregou unicamente a mão de obra do imigrante, principalmente do italiano.
08)   O termo platino, na citação, refere-se à moeda argentina (plata), utilizada nas transações comerciais do mate.
16)   A decadência da economia do mate no Paraná, a partir do final da década de 1850, deve ser atribuída, entre outros fatores, à concorrência do mate produzido no Paraguai e no Rio Grande do Sul.

8. Na década de 1940, ocorreu, no Paraná, um sangrento conflito que ficou conhecido como a Guerra de Porecatu. A respeito desse conflito, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   Foi uma guerra entre grupos de posseiros que, desiludidos com o fracasso da cultura cafeeira, tentavam expandir suas terras à custa da ocupação das terras de seus vizinhos, visando à produção de gado de corte.
02)   Foi um movimento de luta armada, liderada pelos militantes do Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
04)   Foi uma luta de resistência dos posseiros que ocupavam a terra frente à ação de jagunços a serviço dos grileiros e das forças policiais do Estado.
08)   A Guerra de Porecatu foi um conflito urbano entre os soldados do Exército Brasileiro e os militantes comunistas que pretendiam transformar Porecatu na primeira cidade socialista do Brasil.
16)   A resistência dos posseiros frente à investida do Estado no processo de transferência de terras contou com a participação de militantes comunistas na organização da resistência armada.


9. Nas décadas de 1960-1970, o Paraná também vivenciou sua fase desenvolvimentista, durante as administrações dos governadores Ney Braga e Paulo Pimentel. A respeito desse assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01)   O combate ao analfabetismo e a criação e a consolidação de um sistema estadual de ensino foram algumas das principais realizações do Governador Ney Braga.
02)   Ney Braga e Paulo Pimentel rejeitaram a ideia de um Paraná com vocação unicamente agrícola e tomaram várias medidas para a industrialização do Estado.
04)   Entre os órgãos oficiais criados nessa época para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Paraná, podemos citar a Codepar – Companhia de Desenvolvimento Econômico do Paraná.
08)   Ney Braga e Paulo Pimentel não conseguiram terminar seus mandatos e dar prosseguimento ao projeto desenvolvimentista do Paraná, porque ambos se incompatibilizaram com o regime militar (1964-1985) e foram removidos do governo estadual, à força, pelo Presidente Castelo Branco.
16)   A Rodovia do Café é uma das grandes obras de infraestrutura construídas durante essa fase desenvolvimentista do Paraná.


10. De 1893 a 1895, os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram o palco da Revolução Federalista, um dos mais importantes movimentos políticos de nossa história republicana. Sobre esse assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Inicialmente, foi uma rebelião de políticos e de proprietários liberais gaúchos contra a ditadura do governador do Rio Grande Sul, Júlio de Castilhos, fiel partidário do poder central autoritário do Presidente Floriano Peixoto. Em um segundo momento, o movimento se espalha pelos Estados de Santa Catarina e Paraná e assume a característica de uma reação regional ao governo centralizador de Floriano Peixoto.
02)   Com o fim do conflito e a derrota dos federalistas, Floriano Peixoto decreta uma anistia política geral para evitar retaliações e vinganças políticas por parte dos legalistas (partidários do governo central). No Paraná, importantes personalidades, como o Barão de Cerro Azul, político da região de Castro, são beneficiadas por essa anistia política e reintegradas na vida política paranaense e nacional.
04) Ao aderir ao movimento revolucionário federalista, os líderes liberais paranaenses esperavam criar condições políticas favoráveis para retomar parte do território paranaense que havia ficado com o Estado de São Paulo por ocasião da emancipação do Estado do Paraná, ocorrida em 1853.
08)   O objetivo dos federalistas não era abolir o regime republicano recém-implantado no Brasil, mas apenas rever o pacto republicano entre o poder central e os estados, de maneira que estes últimos pudessem ter mais autonomia e liberdade administrativa e política.
16)   Os federalistas, chamados de Maragatos, agrupavam-se no Partido Nacional Federalista, surgido de uma aliança entre liberais e conservadores, enquanto os partidários de Floriano Peixoto, chamados de Pica-Paus, integravam o Partido Republicano.
32)   No Paraná, os principais focos da luta se localizaram em Curitiba, Paranaguá e Lapa, locais de passagem e de confronto entre as tropas legalistas de Floriano Peixoto e as federalistas sob o comando de Custódio de Melo.


GABARITO
01 – (27)
02 – (07)
03 – (10)
04 – (13)
05 – (08)
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