POVOS INDÍGENAS
Ø antes de 1500 – mais
de 400 mil habitantes
Ø grupo linguístico
Tupi - Xetás e os Guaranis: margens do Rio Paraná.
Ø grupo Jê ou Tapuia -
Kaingangs : regiões de Palmas e Guarapuava e proximidades dos rios Tibagi e
Ivaí; Xokleng – vindos de Santa Catarina
Ø Década de 1970:
processo de despopulação entre os índios
Ø 1975: 2500 indígenas
no Estado
Ø 1985: somavam 5.000.
Ø Atualmente: cerca de
9.000 índios vivem em reservas ou em aldeias (Mococa, Apucaraninha)
Ø Responsabilidade dos
Conselhos Indígenas Regionais ligados à FUNAI.
Ø Crescimento da
população indígena: extrusão de invasores das terras indígenas; tratamento
sanitário; produção de alimentos em áreas das reservas.
Ø Áreas demarcadas
para os Kaingangs, e recuperação de terras para os Guaranis.
Ø Visão preconceituosa
dos livros didáticos: indígena como parte da natureza, como vítima indefesa ou
com vícios como preguiça, beberagem, nomadismo, selvageria.
OS PRIMEIROS COLONIZADORES
Ø Província de Guairá:
entre os rios Paranapanema, Pananá, Piquiri e Tibagi.
Ø Tratado de
Tordesilhas: a maior parte do território paranaense pertencia aos espanhóis.
Ø O litoral pertencia
aos portugueses: Capitania de São Vicente/ Santana
Ø Viagem de Álvares
Nuñez Cabeza de Vaca
Ø Os espanhóis
fundaram
Ø 1554 à Ontiveros (Rodrigo Del Vergara)
Ø 1556 à Ciudad Real Del Guairá (Rodrigo Del Vergara)
Ø 1576 à Vila Rica do Espírito Santo (Ruy Diaz
Melgarejo)
Ø Missões e reduções
jesuíticas: Nossa Senhora do Loreto, Sâo José
Ø Encomiendas: mão de
obra indígena
Ø Presença de
bandeirantes que destruíram as reduções caçando índios.
PRIMEIRAS CIDADES
Paranaguá
Ø povoamento iniciado
pelo espanhol Gabriel de Lara: capitão-mor da capitania de Paranaguá
Ø descoberta de ouro
(de aluvião)
Ø 9 de janeiro de 1649, a Vila Nossa Senhora
do Rosário de Paranaguá: 1ª vila
Ø As cidades de
Antonina, Guaraqueçaba e Morretes surgem com presença de faiscadores na região.
Curitiba
Ø Presença de
mineradores vicentinos
Ø 1668: Gabriel de
Lara mandou erguer o pelourinho no povoado
Ø 29 de marco de 1693:
o povoado foi oficializado como Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba
Ø 1842: tornou-se
cidade / primeira capital
TROPEIRISMO
Rota das tropas: Viamão – Campos Gerais –
Sorocaba – Minas Gerais
Ø Comércio do gado e
do charque
Ø Ponto de parada:
surgem cidades como Ponta Grossa, Lapa, Palmeira, Castro.
Ø Integrou as regiões
da colônia
ECONOMIA
PARANAENSE
Ø ERVA-MATE àcoleta: mão de obra indígena
Ø PECUÁRIA à com o tropeirismo surgiram fazendas
administradas por capatazes e pequenos sítios. Presença de homens livres e
escravos.
Ø MADEIRA à Florestas ricas em pinho, embuia, peroba e
cedro.
Ø CAFÉ à norte do estado (séculos XIX e XX).
Norte
Velho:
(1860 a 1925) divisa com São Paulo até Cornélio Procópio. Mineiros e paulistas:
Santo Antonio da Platina, Venceslau Brás, Jacarezinho e Cambará.
Norte
Novo:Cornélio
Procópio a região do rio Iraí, passando por Londrina. Paulistas, mineiros,
nordestinos e imigrantes japoneses, alemães e portugueses.
Norte
Novíssimo:De
Londrina a Paranavaí entre 1920 e 1960 (Cianorte, Umuarama).
Ø Fortes geadas na
década de 1970
Ø Substituídas por
outros produtos de menor risco.
Ø SOJA à A partir de 1960: para exportação
CAMINHOS
Ø PEABIRU à Liga o Peru a São Vicente.
Ø GRACIOSA à Importante via de comunicação entre
Curitiba e Antonina, passando por Morretes e Porto de Cima.
Ø ITUPAVA à Também conhecido como Estrada de Cubatão,
foi uma das primeiras vias de comunicação entre o litoral e o Planalto de
Curitiba.
Ø ARRAIAL à Liga Morretes a Curitiba passando por São
José dos Pinhais.
Ø VIAMÃO à Era o caminho das Tropas que ligava Viamão,
no Rio Grande do Sul até Sorocaba, também conhecido como Estrada da Mata.
POVOAMENTO –
IMIGRAÇÃO
Ø Imigração
estrangeira: iniciou-se em 1829
Ø famílias alemãs
instaladas em Rio Negro
Ø Franceses na Colônia
Teresa
Ø após 1860,
italianos, poloneses, ucranianos, alemães, japoneses e neerlandeses.
Ø Poloneses (Curitiba,
Araucária, Irati) são agricultores e comerciantes e introduziram a carroça de
toldo.
Ø Italianos (Colombo,
Santa Felicidade) são agricultores e comerciantes, famosos pela culinária.
Ø Os alemães (Rio
Negro, Cambé, Rolândia) agricultura e indústria.
Ø Os japoneses (Assaí,
Uraí, Bandeirantes) dedicam-se à horticultura.
Ø Os ucranianos (Cruz
Machado, Ponta Grossa) agricultura e artesanato.
Ø Os neerlandeses
(Castro, Ponta Grossa, Guarapuava) desenvolvem as indústrias de lacticínios.
Ø As migrações
nacionais internas procuram, no estado, a região metropolitana e as partes
pouco exploradas do norte, oeste e sudoeste.
A OCUPAÇÃO DO NORTE
DO PARANÁ
Ø O povoamento com
fins militares e administrativos: proteção de terras e cobrança de impostos.
Ø 1860, mineiros e
paulistas: atraídos pela terra fértil - plantar café e criar gado
Ø Construção da
estrada de ferro de Sorocaba até Ourinhos: fronteira com o Paraná.
Ø Venda de lotes de
terras para pessoas interessadas e para companhias colonizadoras
Ø Ingleses: “Brasil
Plantations Syndicate”
Ø Companhia
subsidiária: a Companhia de Terras Norte do Paraná.
Ø Lord Lovat:
representante das companhias, adquiriu inúmeras glebas situadas entre os rios
Tibagi, Paranapanema e Ivaí – 515.000 alqueires.
Ø Terras divididas em
lotes urbanos e rurais e vendidas através de propagandas - “terra roxa sem
saúva”
Ø Imigração
intensificada a partir de 1930.
Ø Surgem cidades como:
Londrina, Apucarana e Maringá.
Ø Outras companhias
colonizadoras atuaram em Assaí, Uraí e Sertanópolis.
A OCUPAÇÃO DO OESTE
DO PARANÁ
Ø Completo abandono da
região a partir de 1630
Ø Em 1881 surgem as
obrages: exploração da erva-mate e madeira por argentinos (obrageros).
Ø Mão-de-obra: mensus
(mensalistas) -paraguaios, descendentes dos índios guaranis (semi-escravidão)
Ø 1924:abertura das
estradas e colonização.
Ø 1946:Madeireira
Colonizadora Rio Paraná S.A. (Maripá) - venda de lotes urbanos e rurais
Ø Foz do Iguaçu,
Toledo, Cascavel, Guairá, Medianeira
A OCUPAÇÃO DO
SUDOESTE DO PARANÁ
Ø Exploração da
erva-mate: 1894 – imigrantes provenientes do Rio Grande do Sul, de Guarapuava,
de Ponta Grossa e argentinos.
Ø Pequena agricultura
e suinocultura
Ø Compra e venda de
terras ilegais por ação do governo e de firmas desonestas.
Ø Expulsão dos
caboclos, antigos habitantes.
Ø Região de conflito
(tensão até 1961)
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Ø Floriano Bento
Viana, capitão das milícias, solicita ao Juiz de Fora a nomeação de um
governador provisório e que efetivasse a separação em relação a São Paulo (15
de julho de 1821). O pedido foi negado.
Ø Fase parlamentar (1843-1853):o
deputado Carneiro de Campos apresenta um projeto para elevar a 5°. Comarca à condição
de província.
Ø Francisco de Paula
Gomes e Francisco Correia Júnior: panfletagem
Ø O deputado Saião
Lobato retarda o processo de emancipação.
Ø Em 1850, o senador
Batista de Oliveira apresenta uma emenda ao projeto de emancipação da Comarca
do Alto Amazonas propondo a extensão desse benefício à 5ª comarca de São Paulo.
Ø Apoio de políticos
baianos e mineiros
Ø 29 de agosto de
1853: o imperador D. Pedro II assina a lei nº 704 aprovando a instalação da
Província do Paraná (oficializada em 19 de dezembro de 1853).
Ø O baiano Zacarias de
Góes e Vasconcelos assume como primeiro presidente da província.
Ø A província contava
com duas cidades – Curitiba, fixada como capital, e Paranaguá; 7 vilas e 6
freguesias.
O EPISÓDIO CORMORANT
Ø Contexto da lei Bill
Aberdeen (1845)
Ø O cruzador britânico
Cormorant entrou na Baía de Paranaguá para aprisionar navios brasileiros
carregados de escravos trazidos da África. (1850)
Ø O fato provocou a
revolta dos moradores locais
Ø Da Fortaleza de
Nossa Senhora dos Prazeres (Ilha do Mel), o Cormorant foi atacado.
REVOLUÇÃO
FEDERALISTA
Ø Floriano Peixoto
designou o Coronel Gomes Carneiro para bloquear a marcha dos maragatos até o
Rio de Janeiro.
Ø Gomes Carneiro
organizou o Cerco da Lapa. Com 1.400 homens.
Ø Gomes Carneiro conseguiu
resistir às forças revoltosas de 14 de janeiro a 11 de fevereiro de 1894.
Ø Foi o tempo
suficiente para que os reforços governistas pudessem instalar-se em Itararé,
limite entre São Paulo e Paraná.
GUERRA DO CONTESTADO
Ø conflitos ocorrem
numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
A Guerra
Ø Construção da
estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul por uma empresa
estrangeira – Brasil Raiway
Ø Milhares de famílias
de camponeses e pequenos proprietários perderam suas terras.
Ø Estabelecimento de
uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação: Southern Brazil Lumber & Colonization Company
Ø Desemprego de trabalhadores
com o fim da obra da ferrovia.
Ø insatisfação popular
e liderança do beato José Maria – “Monarquia Celeste”
Ø Policiais e soldados
do exército foram enviados para desarticular o movimento.
Ø Armados de
espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram
as forças oficiais.
Ø José Maria é morto.
Tropas oficiais prendem Adeodato- trinta anos de prisão.
Ø Os sertanejos se
dispersam, abandonando as questões religiosas e aproximando-se do banditismo.
Ø Realizam constantes
ataques: dominam Caraguatá, Papanduva, Itaópolis, incendeiam a estação Calmon,
atacam a estação São João e ocupam Curitibanos.
Ø setembro de 1914: o
governo federal mobiliza 7.000 homens incluindo quatro aviões.
Ø No governo de
Venceslau Brás, Paraná e Santa Catarina decidem a Questão do Contestado: dos
48.000Km2, o Paraná ficou com 20.000Km2 e Santa Catarina com 28.000Km2.
OS CURDOS
Ø Na década de 1930,
companhias inglesas encontraram petróleo o Iraque.
Ø Territórios
habitados pelos curdos que reagiam com violência à presença estrangeira.
Ø Interesse dos
ingleses em se livrar dessas tribos beduínas.
Ø Negociação com o
Lord Lovat, inglês que atuava no Paraná para transferir parte dessas populações
curdas para o Norte do Paraná.
Ø Permissão do governo
brasileiro para recebem 100 mil imigrantes curdos. (governo endividado)
Ø Negociação sigilosa
tornou-se pública em 1934: reação da imprensa curitibana – escrita e
rádio(PRB2, Rádio Clube).
Ø Constituinte de 1934
– Vargas recuou
ERA VARGAS
Ø Primeiras décadas do
século XX: crise social, manifestações, greves operárias em Curitiba contra o
governo de Affonso Alves de Camargo.
Ø Reflexo da política
nacional e o estrangulamento da máquina eleitoral.
Ø Revolução de 1930 -
governador Affonso Camargo foi deposto.
Ø Vargas instalou
sindicâncias no tesouro do estado
Ø Nomeação para
aliados de confiança no Banco do Estado do Paraná, no Porto de Paranaguá e no
Departamento de Terras.
Ø Concessões de terras
foram anuladas.
Ø Julho de 1932: o
governador provisório Mário Tourinho foi substituído pelo Interventor Manoel
Ribas - investiu na restauração de estradas e na construção de um plano viário.
Ø Manoel Ribas foi
eleito governador do Paraná em 1934, após a aprovação da nova constituição.
Ø Permaneceu no cargo
até 1945 quando Getúlio Vargas foi deposto. (Estado Novo)
Ø Em 1943, Vargas cria
o Território Federal do Iguaçu: de setembro de 1943 a setembro de 1946, a área
que corresponde às regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e o oeste de Santa
Catarina passou a constituir o território federal do Iguaçu. Administrado
diretamente pelo governo federal, a região cobria toda a fronteira dos dois estados
com Paraguai e Argentina e fazia parte da “Marcha para o Oeste”.
GUERRA DE PORECATU
(1951)
Ø foi um conflito
entre posseiros e policiais do Estado que se deu na cidade de Porecatu
(Centenário do Sul) na década de 1950.
Ø o governador Moysés
Lupion (1947 a 1951) autorizou a venda de terras devolutas que já estavam sendo
desbravadas e trabalhadas pelos posseiros que apenas aguardavam para conseguir
o título definitivo de posse da propriedade.
Ø Os posseiros
procuraram as autoridades. O governo os ouviu em audiências públicas, prometeu
10 alqueires de terras devolutas na região de Paranavaí aos que tivessem
problemas com a documentação. Mas como esse acordo não foi cumprido pelas
autoridades.
Ø os reclamantes se
organizaram em grupos armados a fim de proteger o que lhes pertencia, dando
início à guerra.
Ø Os posseiros foram
instruídos pelo PCB mas muitos foram presos e julgados.
GOVERNADORES
Ney Braga (1961 – 1965)
É considerado o modernizador do
Paraná, lançando em seu primeiro mandato, de 1961 a 1964, o Plano de
Desenvolvimento Econômico do Paraná, que criava as bases de infra-estrutura do
estado. Ney Braga fez a primeira ligação terrestre do norte do Paraná com
Paranaguá – a Rodovia do Café –, reativando também o porto e ligando os “dois
Paranás”.
Entre as principais obras de sua
administração, citam-se: a criação da TELEPAR – Companhia de Telecomunicações
do Paraná, CAFÉ DO PARANÁ – Companhia Agropecuária de Fomento Econômico,
COHAPAR – Companhia da Habitação do Paraná, da SANEPAR – Companhia de
Saneamento do Paraná, da FUNDEPAR – Fundação Educacional do Paraná, do Conselho
Estadual de Educação, construção da rodovia do Café, ligando o Norte ao Sul,
expansão das atividades da COPEL, construção de hidrelétricas Chopin I e
Figueira II, criação da CODEPAR – Companhia de Desenvolvimento do Paraná, entre
outras.
Paulo Pimentel (1966 – 1971)
Em 1965, foi eleito governador pelo
Partido Trabalhista Nacional. Seu governo foi responsável pela interiorização
do ensino superior, com a criação de universidades estaduais em Londrina,
Maringá e Ponta Grossa.
Investiu na saúde, estimulou o
desfavelamento, projetos de assistência social, obras públicas, agricultura,
rodovias novas e pavimentação de outras. Implantou a Telepar. Foi eleito deputado federal, e
participou da Assembleia Nacional Constituinte, de 1987.
José Richa (1983 – 1986)
Primeiro governador
eleito após o restabelecimento das eleições diretas para os governos estaduais,
Richa desenvolveu projetos sociais como o leite das crianças, e da o uso da
carne de soja. Iniciou a construção da hidrelétrica de Segredo e investiu no
Programa Clic Rural, levando energia elétrica para o campo.
Participou ativamente na campanha
das Diretas Já para a Presidência da República.
Fui um dos
principais críticos a ações da ditadura e dos projetos da ARENA.
Álvario Dias (1987-1991)
Iniciou uma série de
reformas e atualizações das vias do Paraná. É um dos primeiros governadores do
estado que segue uma tendência surgida no Brasil no fim da década de 1980 de
estampar uma marca ao seu governo. Incentivou a produção agrícola
liberando financiamentos, mas gerando endividamento. Fechou o BADEP - Banco de
Desenvolvimento do Paraná foi fechado, milhares de servidores públicos foram
demitidos, os salários achatados, entre outras políticas que lhe renderam o
título de precursor do neoliberalismo no Paraná e das privatizações no Paraná.
Permitiu o ataque das tropas de
cavalaria da policia contra os professores das escolas públicas na greve de
1988.
Jaime Lerner (1994 – 2002)
Privatizou o Banestado, a Telepar e
abriu cerca de 48% do capital da Sanepar.
Concedeu o direito de explorar as
rodovias federais à iniciativa privada.(pedágio)
Em
2001, o Governo teve a tentativa de privatizar a Copel, mas a tentativa é
frustrada pelos deputados estaduais e ações populares.
Pretendia consolidar os projetos dos
Anéis de Integração e da industrialização, completando os vazios nas diversas
cadeias produtivas, das quais quatro áreas eram priorizadas: processamento de
cítricos; embutidos de aves e suínos; couro; e o fechamento do ciclo
metal-mecânico, este prioritário devido à ambição da gestão Lerner de tornar o
Paraná o 2° maior pólo automobilístico do país. Empresas se instalaram no
Paraná como a Chrysler, em abril de 1998, a Renault em dezembro de 1998, a Audi-Volkswagen, em janeiro de 1999.
Roberto Requião (1991 – 1994 )(2003- 2010)
Priorizou programas pautados pelos
investimentos públicos centralizados como o Panela Cheia e o Bom Emprego
Fiscal, engavetando muitas das idéias de privatização e enxugamento da máquina
pública que haviam surgido na gestão anterior.
Construiu a Ferroeste, que ligava a
cidade de Cascavel ao Porto de Paranaguá em parceria com o Exército Brasileiro. Concluiu a Usina Hidrelétrica de
Segredo, conquistando autossuficiência energética para o estado.
Duplicou a rodovia Curitiba-Garuva,
obra realizada com recursos do estado. Iniciou a construção da Ponte Ayrton
Senna, entre Guaíra (Paraná) e Mundo Novo (Mato Grosso do Sul), que é a maior
ponte fluvial do Brasil. Inicia também as obras da Usina de Salto Caxias.
Inicia o projeto Educação Paraná
Digital, projeto de inclusão digital que permitiu a entrega das Tevês pen-drive
nas escolas estaduais. Proibiu o embarque de transgênicos
no Porto de Paranaguá. Ficou conhecido pelo nepotismo.
QUESTÕES
1. Os índios que
habitavam as terras hoje pertencentes ao estado do Paraná eram divididos em
dois grandes grupos: os tupi-guaranis, que predominavam no litoral, e os
tapuias ou jês. Sobre esses habitantes, assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).
01) Os tupi-guaranis praticavam a agricultura,
plantando milho, mandioca, algodão e fumo.
02) A erva-mate, cujo consumo é bastante
disseminado na região Sul do Brasil, já era utilizada pelos índios.
04) A agricultura praticada pelos tapuias era
bastante desenvolvida, com a utilização de um arado de madeira que os tupis
desconheciam.
08) Os tupi-guaranis produziam objetos em
cerâmica, teciam redes a partir do algodão que cultivavam e produziam farinha
de mandioca.
16) Para estudar as populações indígenas que
viveram no Paraná, os pesquisadores recorrem a procedimentos e a técnicas
próprias da Arqueologia.
2. Sobre a
colonização europeia da região do Brasil que hoje constitui o território do
Estado do Paraná, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) A região compreendida entre os rios
Paranapanema, Paraná e Iguaçu, em que está inserido, em nossos dias, o norte
paranaense, teve como primeiros colonizadores europeus os adelantados e os
jesuítas de origem espanhola.
02) Os primeiros núcleos populacionais de origem
europeia no Guairá, região que hoje faz parte do Estado do Paraná, foram Cuidad Real del Guairá e Vila Rica Del Spirictu Santu.
04) A fixação definitiva de colonizadores
europeus no litoral paranaense ocorreu após a descoberta de ouro na região da
baía de Paranaguá.
08) Os bandeirantes abriram caminho para que os
jesuítas portugueses, partindo de São Paulo, fundassem, no século XVI, 15
reduções na região norteparanaense, onde foram aldeados cerca de 350.000 índios
Tapuya.
16) O ouro retirado da baía de Paranaguá e levado
para Lisboa tornou Portugal a mais poderosa monarquia europeia na primeira
metade do século XV.
3. Sobre as missões
jesuíticas fundadas na época colonial, na região que atualmente corresponde ao
estado do Paraná, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) As missões dos jesuítas tinham o objetivo de
dominar os índios para facilitar sua escravização pelos demais colonos brancos.
02) As missões ou reduções eram povoações onde
moravam juntos os índios e os padres da Companhia de Jesus.
04) A expansão dos portugueses, já a partir do
século XVI, sobre o território paranaense abriu o caminho para o
estabelecimento das reduções dos jesuítas.
08) A fundação de missões, por parte dos
jesuítas, objetivava a catequização dos índios e relacionava-se aos objetivos
de expansão do catolicismo, por parte da Igreja Católica, como reação ao
crescimento da Reforma Protestante.
16) A região entre os rios Ivaí, Piquiri e Paraná
juntamente com a região dos Sete Povos das missões, no Rio Grande do Sul, são
as únicas regiões do Brasil que tiveram missões dos jesuítas.
4. O Tropeirismo foi uma importante atividade
econômica do Paraná durante o Ciclo do Gado, no período colonial. Sobre esse
assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) No Paraná, o Tropeirismo se desenvolveu
basicamente na região dos Campos Gerais, que foi rota de passagem das tropas de
burro que se dirigiam do Rio Grande do Sul aos estados de São Paulo e Minas
Gerais, transportando carne e outras mercadorias.
02) O Tropeirismo se desenvolveu durante a Guerra
do Paraguai, na década de 1880, com o transporte de alimentos e de cavalos para
o exército brasileiro acampado em Montevidéu.
04) O Tropeirismo possibilitou o surgimento e o
desenvolvimento de importantes cidades paranaenses, como Ponta Grossa, Lapa e
Castro.
08) O desenvolvimento do Tropeirismo no Paraná
esteve intimamente associado ao transporte de alimentos à população de Minas
Gerais, durante o Ciclo do Ouro neste último Estado, nos séculos XVIII e XIX.
16) O Tropeirismo entrou em decadência a partir
de 1810, quando entrou em operação a Ferrovia Curitiba-Belo Horizonte,
construída pelo Barão de Mauá.
5. Sobre a história
política do Paraná, assinale o que for correto.
01) A Revolução Farroupilha ou Guerra dos
Farrapos (1835-1845) foi um movimento político liderado pelo paranaense Bento
Gonçalves e que teve por objetivo separar o Paraná do Império brasileiro e
transformá-lo em uma república independente, a República de Piratini.
02) O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a
abolir a escravidão e a conceder direitos políticos aos ex-escravos, o que
ocorreu em 1860.
04) Um dos objetivos da Revolução de 1930,
liderada por Getúlio Vargas e pelo movimento tenentista, era acabar com o
predomínio das elites agrárias do Paraná e de Minas Gerais, que se alternavam
no governo federal desde a proclamação da República a partir do esquema
político que ficou conhecido como a política do café com leite.
08) A Revolução Federalista, desencadeada em 1893
por políticos do Rio Grande do Sul descontentes com o autoritarismo político do
Presidente Floriano Peixoto, encontrou adeptos e também se alastrou pelo estado
do Paraná. Os principais palcos da luta no Paraná foram as cidades de Curitiba,
Lapa e Castro.
16) A Revolução Constitucionalista de 1932, um
dos mais importantes movimentos de contestação enfrentados pela Ditadura de
Getúlio Vargas, foi uma revolta organizada em Curitiba por políticos da elite
cafeeira paranaense descontentes com o esvaziamento do poder político do Estado
após a Revolução de 1930.
6. Assinale o que
for correto a respeito da história colonial do território que hoje corresponde
ao estado do Paraná.
01) A fundação de Curitiba está ligada à
exploração dos vastos pinheirais nativos que cobriam o planalto paranaense. O
pinho era vendido para Pernambuco e Bahia, onde era usado como embalagem para
exportação de açúcar.
02) Na fase inicial da colonização, o território
paranaense sob domínio português ficou dividido entre duas Capitanias
Hereditárias: as pertencentes a Martin Afonso de Souza e a Pero Lopes de Souza.
04) No século XVII, as vilas de Antonina e
Morretes tornaram-se importantes centros exportadores de açúcar para o mercado
europeu.
08) Paranaguá foi o primeiro centro político
administrativo estabelecido pelos portugueses em território paranaense, sendo
elevado à condição de vila entre 1646 (ereção do Pelourinho) e 1648 (eleição
para escolha das autoridades da Vila).
16) Parte do território paranaense foi marcada
pela ação missionária de jesuítas espanhóis que, entre o final do século XVI e
início do século XVII, fundaram importantes reduções indígenas nas margens do
rio Paranapanema.
7. Leia a citação a
seguir e assinale o que for correto.
“Durante o segundo
decênio do século XIX, a exportação do mate já era considerada como o principal
elemento do comércio exterior paranaense. O movimento do Porto Paranaguá
assumiu maiores proporções, sendo que até mesmo navios estrangeiros ali
atracavam para fazer comércio e transportar o mate para os mercados platinos.
Ainda nessa época o mate alcançara 44% do total da exportação do Paraná" (ANTUNES
DOS SANTOS, Carlos Roberto. Vida Material e econômica. Curitiba, SEED, 2001, p.
42).
Sobre
este tema, assinale o que for correto.
01) A adaptação e cultivo do mate em todo o
território paranaense foi um dos fatores que contribuíram para que o Estado
fosse o maior exportador brasileiro desse produto naquela época.
02) Naquele contexto, a metalurgia e a indústria madeireira
desenvolveram-se como suporte à indústria do mate.
04) Desde o início, a indústria do mate
paranaense empregou unicamente a mão de obra do imigrante, principalmente do
italiano.
08) O termo platino, na citação, refere-se à
moeda argentina (plata), utilizada nas transações comerciais do mate.
16) A decadência da economia do mate no Paraná, a
partir do final da década de 1850, deve ser atribuída, entre outros fatores, à
concorrência do mate produzido no Paraguai e no Rio Grande do Sul.
8. Na década de
1940, ocorreu, no Paraná, um sangrento conflito que ficou conhecido como a
Guerra de Porecatu. A respeito desse conflito, assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).
01) Foi uma guerra entre grupos de posseiros que,
desiludidos com o fracasso da cultura cafeeira, tentavam expandir suas terras à
custa da ocupação das terras de seus vizinhos, visando à produção de gado de
corte.
02) Foi um movimento de luta armada, liderada
pelos militantes do Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
04) Foi uma luta de resistência dos posseiros que
ocupavam a terra frente à ação de jagunços a serviço dos grileiros e das forças
policiais do Estado.
08) A Guerra de Porecatu foi um conflito urbano
entre os soldados do Exército Brasileiro e os militantes comunistas que
pretendiam transformar Porecatu na primeira cidade socialista do Brasil.
16) A resistência dos posseiros frente à
investida do Estado no processo de transferência de terras contou com a
participação de militantes comunistas na organização da resistência armada.
9. Nas décadas de
1960-1970, o Paraná também vivenciou sua fase desenvolvimentista, durante as
administrações dos governadores Ney Braga e Paulo Pimentel. A respeito desse
assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) O combate ao analfabetismo e a criação e a
consolidação de um sistema estadual de ensino foram algumas das principais
realizações do Governador Ney Braga.
02) Ney Braga e Paulo Pimentel rejeitaram a ideia
de um Paraná com vocação unicamente agrícola e tomaram várias medidas para a
industrialização do Estado.
04) Entre os órgãos oficiais criados nessa época
para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Paraná, podemos citar a
Codepar – Companhia de Desenvolvimento Econômico do Paraná.
08) Ney Braga e Paulo Pimentel não conseguiram
terminar seus mandatos e dar prosseguimento ao projeto desenvolvimentista do
Paraná, porque ambos se incompatibilizaram com o regime militar (1964-1985) e
foram removidos do governo estadual, à força, pelo Presidente Castelo Branco.
16) A Rodovia do Café é uma das grandes obras de
infraestrutura construídas durante essa fase desenvolvimentista do Paraná.
10. De 1893 a 1895,
os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram o palco da
Revolução Federalista, um dos mais importantes movimentos políticos de nossa
história republicana. Sobre esse assunto, assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).
01) Inicialmente, foi uma rebelião de políticos e
de proprietários liberais gaúchos contra a ditadura do governador do Rio Grande
Sul, Júlio de Castilhos, fiel partidário do poder central autoritário do
Presidente Floriano Peixoto. Em um segundo momento, o movimento se espalha
pelos Estados de Santa Catarina e Paraná e assume a característica de uma
reação regional ao governo centralizador de Floriano Peixoto.
02) Com o fim do conflito e a derrota dos
federalistas, Floriano Peixoto decreta uma anistia política geral para evitar
retaliações e vinganças políticas por parte dos legalistas (partidários do
governo central). No Paraná, importantes personalidades, como o Barão de Cerro
Azul, político da região de Castro, são beneficiadas por essa anistia política
e reintegradas na vida política paranaense e nacional.
04) Ao aderir ao movimento revolucionário
federalista, os líderes liberais paranaenses esperavam criar condições
políticas favoráveis para retomar parte do território paranaense que havia
ficado com o Estado de São Paulo por ocasião da emancipação do Estado do
Paraná, ocorrida em 1853.
08) O objetivo dos federalistas não era abolir o
regime republicano recém-implantado no Brasil, mas apenas rever o pacto
republicano entre o poder central e os estados, de maneira que estes últimos
pudessem ter mais autonomia e liberdade administrativa e política.
16) Os federalistas, chamados de Maragatos,
agrupavam-se no Partido Nacional Federalista, surgido de uma aliança entre
liberais e conservadores, enquanto os partidários de Floriano Peixoto, chamados
de Pica-Paus, integravam o Partido Republicano.
32) No Paraná, os principais focos da luta se
localizaram em Curitiba, Paranaguá e Lapa, locais de passagem e de confronto
entre as tropas legalistas de Floriano Peixoto e as federalistas sob o comando
de Custódio de Melo.
GABARITO
01
– (27)
02
– (07)
03
– (10)
04
– (13)
05
– (08)
06
– (26)
07
– (02)
08
– (20)
09
– (23)
10
- (25)
acesse a aula do Prezi
https://prezi.com/e2ww5tbfkt2s/?utm_campaign=share&utm_medium=copy